Eles não beijam na boca durante o namoro e defendem o sexo somente após
o casamento. O objetivo: conhecer o verdadeiro amor. Este é o estilo de
relacionamento que muitos jovens evangélicos têm adotado como princípio
para uma vida “emocionalmente saudável”. É o que o universitário Rafael
Almeida, de 22 anos, e Heloísa Lugato, de 24 anos, formada em direito,
garantem estar vivenciando há mais de um ano.
O casal conta que os dois são adeptos da pureza sexual até o casamento e
durante este período de relacionamento não tiveram relação sexual.
“Preferi me preservar. Nos abdicamos do contato físico, do toque, para
focar nosso relacionamento na amizade e em conhecer um ao outro”,
comenta Rafael. Ele destaca também que a escolha ajuda ainda em ter uma
vida emocional equilibrada.
Para Heloísa, a união do casal está respaldada na santidade e em
princípios que estão descritos na bíblia. Ela argumenta que o contato
físico pode contribuir para que o namoro saia do foco e, por conta
disso, o máximo que fazem é pegar na mão e abraçar. “Sabemos que o beijo
não é pecado, até porque a bíblia não se refere a isso. Porém, o sexo
é, por isso evitamos. Mas não se trata de uma regra. Somos livres para
optar e escolher”, pontua.
A jovem disse que já teve outros relacionamentos fora da igreja e que
as experiências só reforçam o estilo adotado no namoro atual. “Somos
guardados do prejuízo que é ter um coração machucado e ferido”.
Veredas antigas...
O pastor Heitor Henrique Laranjo, de 27 anos, explica que a área sentimental é a que mais aflige o solteiro. Responsável por trabalhos desenvolvidos com jovens e adolescentes na Igreja Videira, em Cuiabá, o pastor avalia que muitos jovens estão tendo diversos relacionamentos e que chegam a um ponto de frustração emocional muito cedo.
Ou então, segundo Heitor, chegam ao casamento e não conseguem
sustentá-lo por falta de amadurecimento. Além disso, percebem que se
casaram com a pessoa errada. “Por isso a corte é diferente do namoro,
pois preserva o conhecimento entre o casal. Não é respaldado em beijo ou
sexo. Voltamos ao tempo em que nossos pais e avós namoravam na sala com
a presença da família toda”, reforça.
O molde de relacionamento tem ganhado cada vez mais adeptos nas igrejas
evangélicas do país. O movimento “Eu Escolhi Esperar”, por exemplo, que
prega a virgindade até o matrimônio tem sido disseminado cada vez mais
nas redes sociais e já ganhou millhares de seguidores no Facebook e
Twitter.
A adesão à corte, conforme o pastor Heitor Henrique, é feito por
casais, preferencialmente a partir de18 anos e que têm o objetivo de
casamento. “É muito maior que um movimento de pró-sexualidade. É o
resgate das veredas antigas”, observa.
A doutora em psicologia comunitária Maria Auxiliadora de Oliveira
avalia que a sociedade contemporânea deturpou o sexo ao explorar a
sensualidade. Segundo ela, está cada vez intenso o desenvolvimento
precoce da sexualidade, o que tem aumentado os casos de gravidez na
adolescência.
“A questão afetiva e familiar hoje está banalizada. São muitos jovens e
adolescentes começando uma vida sentimental sem estrutura. Sabemos que
cada coisa tem o seu tempo e priorizar isso ajuda a minimizar os
problemas que afetam a juventude”, frisou Maria Auxiliadora.
Que maravilha!!!! é isso que todos os jovens precisam praticar para uma vida santa e agradavel a DEUS.
ResponderExcluirGOSTEI MUITO.....
gostei bastante
ResponderExcluirse todos pensassem dessa forma nao haveria tanta prostituição no meio cristão...